Saudade lusa
Esta minha saudade lusa.
Que me marca.
Que me embarga.
Que me aprisiona.
Que eu canto e agasalho.
Que nasceu quando nasci.
Que já veio dentro de mim.
Uma herança remota.
De um povo, em que ela é lei.
Como sei …ah! Se sei.
Porque dentro de mim, também explode.
Esse sentimento que agarra.
Não é branda…é insistente
Nossa saudade é forte.
Está sempre presente.
É quente
Inflamada
Persistente
Cola-se a gente e não sai.
Tolhe a mente.
E não mente!
Saudade lusa! É grandeza!
De um povo, que não morre.
Nunca morre….
Tem a sua saudade sempre presente.
Que o resguarda!
Que o conforta!
De um passado, que valeu a pena.
Esse é o grande testemunho.
De como a saudade nasceu.
E que transborda
Nos olhos
E no coração.
Da nossa gente.
Os xailes negros, não mentem.
Espalham-se nas areias das praias,
a observarem o horizonte.
Seus lamentos e seus ais.
Seus cânticos, em rezas, tão crentes.
O rosário por companhia.
Rezam a N. Senhora da Guia
São a saudade! Da nossa gente.
À beira dos rios, nos cais.
Indagando pelas saídas dos porões.
De embarcações que aportaram.
Vindas de outros mares
E noticias a inquirirem!
Dos seus homens, que estão na guerra.
Ou que andam por loges terras.
Quando o coração já não aguenta.
É sentimento que conforta e lenimento
que as alimenta.
Envolvem-se em mantos e há suspiros
E afastam-se em silêncio
com a lágrima correndo
Pelos seus rostos marcados
É Saudade…da nossa gente!
E nas horas mortas.
Em que, o silêncio aumenta,
o tormento da ausência.
A lembrança que aquece o coração
de saudades das vivências
do seu homem!…do seu homem!
Falta-lhes o abraço quente.
Que mata a fome de repente.
E de filhos, que ainda crianças
já circulam na labuta!
Ainda carecem de afago de mãe.
Pois já andam na campanha.
É preciso pôr a mesa.
Orgulhosos garbosos
enfileiram-se ao lado do pai.
Orgulhosamente e com coragem
se renovam e consolam
na saudade que explode benfazeja.
No coração da minha gente gloriosa
É saudade
A saudade portuguesa.
De tta
10-12-07
14;01
Esta minha saudade lusa.
Que me marca.
Que me embarga.
Que me aprisiona.
Que eu canto e agasalho.
Que nasceu quando nasci.
Que já veio dentro de mim.
Uma herança remota.
De um povo, em que ela é lei.
Como sei …ah! Se sei.
Porque dentro de mim, também explode.
Esse sentimento que agarra.
Não é branda…é insistente
Nossa saudade é forte.
Está sempre presente.
É quente
Inflamada
Persistente
Cola-se a gente e não sai.
Tolhe a mente.
E não mente!
Saudade lusa! É grandeza!
De um povo, que não morre.
Nunca morre….
Tem a sua saudade sempre presente.
Que o resguarda!
Que o conforta!
De um passado, que valeu a pena.
Esse é o grande testemunho.
De como a saudade nasceu.
E que transborda
Nos olhos
E no coração.
Da nossa gente.
Os xailes negros, não mentem.
Espalham-se nas areias das praias,
a observarem o horizonte.
Seus lamentos e seus ais.
Seus cânticos, em rezas, tão crentes.
O rosário por companhia.
Rezam a N. Senhora da Guia
São a saudade! Da nossa gente.
À beira dos rios, nos cais.
Indagando pelas saídas dos porões.
De embarcações que aportaram.
Vindas de outros mares
E noticias a inquirirem!
Dos seus homens, que estão na guerra.
Ou que andam por loges terras.
Quando o coração já não aguenta.
É sentimento que conforta e lenimento
que as alimenta.
Envolvem-se em mantos e há suspiros
E afastam-se em silêncio
com a lágrima correndo
Pelos seus rostos marcados
É Saudade…da nossa gente!
E nas horas mortas.
Em que, o silêncio aumenta,
o tormento da ausência.
A lembrança que aquece o coração
de saudades das vivências
do seu homem!…do seu homem!
Falta-lhes o abraço quente.
Que mata a fome de repente.
E de filhos, que ainda crianças
já circulam na labuta!
Ainda carecem de afago de mãe.
Pois já andam na campanha.
É preciso pôr a mesa.
Orgulhosos garbosos
enfileiram-se ao lado do pai.
Orgulhosamente e com coragem
se renovam e consolam
na saudade que explode benfazeja.
No coração da minha gente gloriosa
É saudade
A saudade portuguesa.
De tta
10-12-07
14;01