>FALAR DE SAUDADE*

Da rapidez do tempo, a serenidade
Das saudades tantas em prioridade
Da infância livre, mente liberta
Dos rigores que a vida desperta

Da ignorância, pureza da alma...
Longe das tormentas despindo a calma
Da longa distância para o final do ato
Descendo a cortina, agora é disparato...

Do sono tranqüilo longo relaxado
No pequeno povoado bem afastado
Dos sonhos, dos amores que viriam
Da longa estrada que a mente fantasia

Ah! Que saudade danada nesta manhã
Tempo nublado da Fortaleza cristã
A água da chuva beijando a janela
Sem cheiro de terra, no asfalto  passarela

A saudade não dispensa freguês
É companheira assídua rotineira
Às vezes saudades sem fronteiras
Outras vezes, não tem hora ou vez.

Mote do Fórum do RL
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 10/12/2007
Reeditado em 10/12/2007
Código do texto: T772064
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