Menina do mato

 

Que saudade danada

Da menina namorada

Da relva e da cacimba

Eu e minha maluquinha

 

Menina de fase faceira

Ela subia e descia serra

E dentro da brincadeira

Tinha o beijo na cancela

 

No sol poente da tarde

A gente brincava de amor

A noite vinha sem alarde

No encaixe do nosso calor

 

Eu ainda vivo a sonhar

Com a menina do mato

Ela me ensinou a amar

Na vida do primeiro ato

 

Imagem da Internet

Zédio Alvarez
Enviado por Zédio Alvarez em 27/12/2022
Reeditado em 27/12/2022
Código do texto: T7680539
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