Ao Vento
No vento e no tormento que foge as mãos de quem ama,
guarda desejos nos sussurros
guardados dentro de um peito que grita pelo amado,
palavras que acariciam sem tocar,
desejos saciados pela alma
clamando o gosto do beijo ardente.
Tropeços,
degraus que teimam em marcar
a dor flechada pelo cupido de um destino tardio,
dos tempos não vividos,
dos tempos perdidos pelos percalços da vida.
No peito que cala a dor,
no corpo suplicante
exalando vontades das mãos
que emolduraram
o corpo do amado.