Tempestuosa saudade...
Ouço os pingos da
chuva...
Nas folhas,
na grama... no telhado.
Quase meia noite,
canção molhada lá fora
que me faz entrar em devaneios.
O sopro gelado do vento nos galhos,
no meu coração...
Já é tarde,
tão tarde e eu na minha solidão
divagando em um velho paradoxo:
gostar... temer.
Agora um pouco mais forte,
trovoadas, relâmpagos iluminam
como meia lua o quarto,
a cama... meu corpo,
minha tempestuosa saudade.
Sibila Luna
01.02.21