Tempestuosa saudade...

Ouço os pingos da

chuva...

Nas folhas,

na grama... no telhado.

Quase meia noite,

canção molhada lá fora

que me faz entrar em devaneios.

O sopro gelado do vento nos galhos,

no meu coração...

Já é tarde,

tão tarde e eu na minha solidão

divagando em um velho paradoxo:

gostar... temer.

Agora um pouco mais forte,

trovoadas, relâmpagos iluminam

como meia lua o quarto,

a cama... meu corpo,

minha tempestuosa saudade.

Sibila Luna

01.02.21

Silene Menezes
Enviado por Silene Menezes em 07/09/2022
Reeditado em 22/09/2022
Código do texto: T7600455
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