Restos
O que tenho ainda?
A poesia que me invade,
deixando verde a saudade
Resta o som da madrugada,
nessa estrada dedilhada
Que sem vida solevante
tem os marcos e os semblantes
de joelhos, como amantes.
E sem saber o que fazer
leva o ventre adoecer
de saudades até crescer..