Restos

O que tenho ainda?

A poesia que me invade,

deixando verde a saudade

Resta o som da madrugada,

nessa estrada dedilhada

Que sem vida solevante

tem os marcos e os semblantes

de joelhos, como amantes.

E sem saber o que fazer

leva o ventre adoecer

de saudades até crescer..

Vera Mascarenhas
Enviado por Vera Mascarenhas em 26/08/2022
Reeditado em 18/09/2022
Código do texto: T7591691
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