Sol levante
O que tenho ainda?
A poesia que me invade
Deixando verde a saudade!
Resta o som da madrugada,
Nessa estrada dedilhada
Que sem vida solevante
Tem os marcos e os semblantes
De joelhos, como amantes
E sem saber o que fazer
Leva o ventre adoecer
De saudades até morrer!