Ausência de mil anos
O céu nessa estação refletiva e uma janela de outono,
O amor que se desprende do tempo não tem dono,
Quando a jornada da boa noite o lençol te espera fresco e claríssimo,
Sempre serás outras coisa a cada amanhecer,
Outra memória,
Outra variável disponível,
Outro mundo encomendado,
E eu serei feliz e condenado a ser eufórico e vibrar com teu amor irrepreensível,
Tudo em ti é transitório,
Canções frequentes,
Fronteiras ideológicas,
E tua ausência de mil anos...