DEIXARIA A MINHA ALMA
Na gélida noite buscava,
teu corpo macio e quente,
que nossa cama esquentava,
como chama ali presente.
ai que saudades
Da tua pele aveludada,
de teus peitos divinais
onde adoravas ser beijada,
Dizias, não posso mais.
ai que sauddes
Das noites não dormidas,
com teus lábios molhados,
com nossos corpos suados,
espiados pelas pombas recolhidas.
ai que saudades
desejava voltar aquela cama,
da rua da Palma,
veria morrer minha chama,
deixaria a minha alma.
Alberto M. de Campos