Saudade malogra

 

A saudade que o vento levou

Daquelas tristes madrugadas

Fiquei no prego numa estrada

Sem referência do meu amor

 

Na história de um caminhante

Não encontro rastros nas trilhas

Agora se ver o mundo delirante

Pelas insanidades das armadilhas

 

Eu já não vizualizo mais nada

Fiquei a mercê do cruel universo

Da minha vida toda desperdiçada

Da eternidade fui para o inferno

 

Imagem da Internet

 

 

 

Zédio Alvarez
Enviado por Zédio Alvarez em 18/06/2022
Código do texto: T7540451
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