Os ventos das tardes desanimadas
Os ventos das tardes desanimadas
Onde floriam as vontades, e só elas
Não havia sequer forças para sair
Para ao menos pensar em resistir
Era solidão acostumada e quieta
Sem reclamções nenhuma de si
Aprendendo a viver com o pouco
E o nada esperando, nada tinha ali
Vivia só das vontades e do que passou
Vivia das saudades de um tempo estranho
Que não viveu de fato, só observou.