Delirante
Saudade
Que mata aos poucos
Os pensamentos
Que voam
Antes eram
Para ti
E agora
Voam sem direção
E o coração
Que batia alegre
Ao te ver
E ficava descompassado
E mais louco
Por você
agora bate
Tão devagar
Estando quase
A parar
E sem razão
Ou motivo
Para bater
E quase parando
Já sem vontade
De viver
A noite vazia
E já sem estrelas
Sem brilho
Só à noite
Em sombras
E trevas
Estas mesmas noites
Que um dia
Receberam
Tanta luz
Que quase
Extinguiram as sombras
Ah falta
E a carência
E a saudade
Que já se faz
E o frio
Da ausência
Que já congela
O próprio inferno
Os instantes
Que antes
Eram
Um só momento
E que agora
Perduram
E duram
Uma eternidade
Nesta saudade
Que não acaba
jamais
Saudade
Que mata aos poucos
Os pensamentos
Que voam
Antes eram
Para ti
E agora
Voam sem direção
E o coração
Que batia alegre
Ao te ver
E ficava descompassado
E mais louco
Por você
agora bate
Tão devagar
Estando quase
A parar
E sem razão
Ou motivo
Para bater
E quase parando
Já sem vontade
De viver
A noite vazia
E já sem estrelas
Sem brilho
Só à noite
Em sombras
E trevas
Estas mesmas noites
Que um dia
Receberam
Tanta luz
Que quase
Extinguiram as sombras
Ah falta
E a carência
E a saudade
Que já se faz
E o frio
Da ausência
Que já congela
O próprio inferno
Os instantes
Que antes
Eram
Um só momento
E que agora
Perduram
E duram
Uma eternidade
Nesta saudade
Que não acaba
jamais