PENA QUE SANGRA
“Com residência dentro de um livro
Sou caneta que chora e sangra
Dias e noites em sua escrivaninha”
Sam Moreno
Discorre a pena agora lamentosa
Esse meu livro – espelho – o coração
Ah meu amor... aquele doce tempo
Nos beijos nossas almas se fundiam
Tantos bilhetes, cartas de amor
Essa saudade aperta pelo peito
Lindos momentos tínhamos de glória
Procuro a luz agora dos seu olhos
Em olhos vagos, gazos, obscuros
E toda noite à minha pena sangra
Dias e noites tenho esperança
E cada hemo-gota da caneta
É um apelo amor pra ti voltares