DAQUELES
Não sei onde estão, nem por por quais
caminhos andam, se é que ainda andam.
Mas penso que provavelmente já foram
esquecidos nalguma prateleira e deve
estar todos totalmente cheios de pó.
A não ser que alguém esteja sendo pago
para de vez em quando passar com muito
cuidado uma flanela neles para que não
sejam danificados: eu não nego que sinto
muita saudade daqueles primeiros versos
que escrevi.