Nunca Mais!
Carrego ainda em meu corpo, uma gota de sal,
E uma pitada do sol que peguei naquela praia,
Amorteci a minha saudade no estrondo do mar,
Para não sofrer com a despedida...
Faz tanto tempo que não sinto no rosto,
O vento forte, nem o cheiro da maresia,
Que saudade daquele dia, meu primeiro!
Era janeiro e o sol ardia em meus ombros,
Escrevi ali na areia o meu destino,
E meio que por instinto, o mar levou,
Nunca mais vi o meu barco de pescador...
Nunca mais!