Saudade
Quanta saudade eu tenho
Dos verões da minha vida,
Do mar, do sol, do cinema.
Liberdade de um dourado mundo
Que saudade do andar livre
Sem peste, sem praga, sem vírus.
A atormentar nossas fantasias
Constrangendo nossa inocente vida
Que saudade do riso debochado
Do Ar fresco batendo na cara
Sem máscara a ocultar alegre figura
Que saudade de reunir amigos
Das prosas, das divertidas conversas fiadas.
Regadas ao melhor humor que a vida nos dá.
Que saudade dos tempos idos.
Tempos que não voltam mais
O Universo foi desonrado
Manchado por seres do submundo
De almas negras, malvadas, cruéis.
Perversidade correndo no sangue podre
De quem deveria dos humanos cuidar
Tornaram-se tiranos, assassinos.
E em nome da ciência
A mesma que cura e mata
Vomitam mentiras para enganar
Levando multidão à sepultura