VIDA EM FIM DE TARDE
O que é o melhor?
Não sei, quem sabe?
Quem sou? sou carne
Sangro quando só.
Finjo no meu pior
Quando nada abre
Vida em fim de tarde
E na garganta um nó.
Engulo seco o pó
Da falta que me fazes
No peito um fogo arde
Sem trégua, sem dó.