As folhas mortas das saudades
As folhas mortas das saudades
Amarelaram sentidos distantes.
Três sopros de aniversário
Apagaram sonhos confortantes.
Não vá, filho, não vá
Para o além do céu e mar.
Esconde-se aqui no meu colo
E esqueça do meu parto.
Redemoinhos de vidas fúteis
Embriagaram almas perdidas
Sem sabor, sem valor,
Deslizando ao abismo.
Recém-nascido,
E já destruído
Nos outonos da vida,
Nos ventos do além.