CICATRIZES DA ALMA
Torpor sofrimento, ardil impiedoso.
Em meio à madrugada, perdeu-se no tropeço do destino.
Foi-se em silêncio seguindo sob mistério,
Na longa jornada do caminho.
Qual vida que feneceu de um precipício,
Angustiado prisma em teu olhar sem um adeus!
Além dos limites, longe da razão,
Mas perto do meu coração.
Sentimentos velados em prece na hora da saudade.
No peito marcas e cicatrizes, fim de tudo.
Ainda punge na alma esse infinito amor,
E que sempre será teu!
MARILZA PEREIRA CALSAVARA
MDLUZ
20/11/2021