A culpa é das estrelas
Naquela noite corriqueira...
Uma simples brincadeira;
Fez dela a mais inesquecível de minha vida;
Fazendo da minha penumbra a luz mais colorida;
Enquanto caçávamos uma estrela cadente...
Nossos olhares se cruzaram de repente;
Ficaram frente a frente...
Depois se fecharam para lacrar um beijo ardente;
Durou poucos segundos...
Tocou lá no fundo;
Me fez suspirar profundo;
E mudou para sempre o meu mundo;
Seria o primeiro beijo...
O mais quente e intenso desejo...
Que provei de um lábio delicado;
Incendiou minha boca e no coração ficou marcado;
Ah, mas a vida ás vezes se faz cruel...
Ela voou para bem longe do meu céu;
Depois disso, minha lua não foi mais de mel;
E minhas noites ficaram amargas como fel;
A saudade me impede de esquecê-la...
A distância me impede de revê-la;
E toda a noite lembro dela...
Por culpa de olhar para as estrelas.