Marinhas

Uma poesia de mar

O mar que derrama na praia

Traz-me as marés

De rendas de branca espuma

E livros do poeta morto.

Respiro óleos de oliva e o frio da prata

Chegados de Portugal e Espanha

Meus olhos, de pranto se banha

Turvos de areia

Molhados de água e sal.

Recebo as poesias do poeta morto

Em livros publicados em Lisboa

Palavras trazidas pelo vento

Navegadas por rios tejanos

A saudade me arremete ao oceano

E me perco em difuso pensamento

Estranho faz-se o tempo

É como se eu tivesse mil anos...

Foi mal :(

Maria letra e cor
Enviado por Maria letra e cor em 27/08/2021
Reeditado em 28/08/2021
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