Marinhas
Uma poesia de mar
O mar que derrama na praia
Traz-me as marés
De rendas de branca espuma
E livros do poeta morto.
Respiro óleos de oliva e o frio da prata
Chegados de Portugal e Espanha
Meus olhos, de pranto se banha
Turvos de areia
Molhados de água e sal.
Recebo as poesias do poeta morto
Em livros publicados em Lisboa
Palavras trazidas pelo vento
Navegadas por rios tejanos
A saudade me arremete ao oceano
E me perco em difuso pensamento
Estranho faz-se o tempo
É como se eu tivesse mil anos...
Foi mal :(