A banca de Jornal
Acordei cedo.
Era sábado!
Olhei uns trocados no bolso,
Dinheiro certinho para comprar
Na banca de revistas mais perto: o jornal!
Gostava de ler, cheirar o jornal novo.
As notícias novas, impressas;
sujando as pontas dos dedos: a tinta preta
de cada página numerada do jornal.
Olhava as capas das revistas, folheava umas,
Que maravilha uns minutos ganhando conhecimentos,
Aprendizagem com a preciosidade da leitura.
Meu fim de semana nos idílicos anos noventa
Na minha simples adolescência
Era ler e reler jornais e revistas!
Acordei cedo hoje,
Manhã sem graça.
Vi que aquela banca que eu comprava notícias frescas;
Fechou.
Olhei diante de mim um vazio existencial, virtual agora.