Paz

A paz que o meu coração intoava

não bastava uma lágrima minha

A paz que eu precisava

sempre estava em mim

Ela sempre me ensinava

que apesar de me ensinar

Tudo dependia de mim

é preciso desse canto

e aviver essa paz infinita que nos chama

tipo chamã

A voz do seu som

Que evapora a alma

e amantes sagrada

É preciso empanar a paz

Como aquilo que cada um realmente é

Quando deixamo- nos vibrar

É preciso deixar ela vibrar no silêncio

porque ela vêm sem necessariamente ser almejada

Como não!

Não ter essa paz

Se eu sou tudo nela

Quando ela vêm em mero silêncio