Durante Dias...
Durante dias, penso e repenso...
Lenços enxugam meu suor...
Do medo, com “credo” ao debruçar...
Debruçando sobre seu retrato...
Viajando em lembranças...
Com esperanças, em reencontrar-te...
Nas memórias longínquas...
Temperando uma saudade...
Consumidas por nossas idéias silenciosas...
Estruturada pela arte de sempre lembrar...
Contemplo sua inteligência...
Ao imaginar, o que estás fazendo agora?...
Meu eterno amor...
Nunca a tive no calor dos meus braços...
Nas mentiras diárias, padronizo a renovação de sua presença...
Herança de minhas atitudes, sem virtudes...
A timidez de hoje...
Reflete no homem de amanhã...
O temor do “não”...
Brilha no “sim” eterno de nossas subjetividades...
Em doces recordações inexistentes , ascendentes...
Do escorpiano narcisista, que agora escreve...
Para ainda ter um pouquinho de sua volúpia...
Suplantando uma infância perdida...
Pela devoção...
Na sua leveza de face juvenil...
Cheia de candura...