Da janela eu choro
Da janela
Chove de novo... Eu choro baixinho.
Vento frio ... olho da janela
Pingo batem no vidro.
O vento assobia, eu assobio cantarolo baixinho
Tentando espantar a dor, que se faz de sua ausência
Nada apaga a verdade
Tudo se modificou
Entristecendo-me
Chove de novo, deixo lágrimas escorrer
Olho pela janela; pedrinha de gelo batem na vidraça
Nada tem graça
Um vulto se aproxima me iludindo
Chego a sorri por dentro...
Debaixo do guarda chuva, escondido na capa de chuva
Não é você! NÃO É!
Volto ao convívio com a minha tristeza
Eu aqui só , nesta noite fria
Recorrendo a meia no pé e chá para me aquecer.
Agora sou mais uma como tantas outras
sozinha no meio de multidão de gente
que desfilam suas dores pelo mundo
Eu igualzinha a muitas outras. SÓ NO MEIO DA MULTIDÃO!
Chove eu choro; lagrimas pingam dos meus olhos
E rolam pelo meu rosto
Os dias vagam, passando rápido
Tento espantar a dor cantarolando e assobiando
Voltada para o meu mundinho interior,
pensamento rodam em minha mente,
meus fies companheiros estão me visitando
Corro para a escrivaninha preciso recebe-los
Urgentemente; com lápis em papel; Meus poemas
CHOVE , eu choro pingando minha dor
Misturando-a com a gotas de tintas no papel.
Visando desenhar um
novo horizonte.