TRIBUTO A MARIO QUINTANA
Quintana foi o poeta do meu tempo.
Desse tempo que me resta para ler sua poesia.
Eu queria ser poeta e poder falar com as nuvens
No resplandecer do dia.
Descobrir nas borboletas uma razão de viver. Ser leve na irreverência, como ele sabia ser.
Sua poesia erótica não escandalizou ninguém.
Só Vinicius e Drummond falaram de amor tão bem.
Parafraseando Lavoisier, Mario você não morreu,
Transformou-se em passarinho
Que voa por entre as serras do lugar em que nasceu.
Desculpe poeta amigo, o atrevimento de quem
por entre rimas quebradas
Ousa falar de alguém que deixou pra eternidade
A obra maravilhosa, reconhecida nos pampas E em todo Brasil também.
Hull de La Fuente
Março de 2005
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