Escarlate
Me envaideço da tocadela de teus lábios
Assim tingindo os meus dias gris
Regressando-me a ideia de mundo fado
Fazendo-me ver graça num esboçado a giz
O vento artificial fizera o cabelo dançar
Pretos veios que fluiam na pálida mão
Olhos cerrados como a minguante a brilhar
Num cenário com fragrância de veneração
Lutar-me-ei para meus anseios domar
O supérfluo ilógico da minha consciência
Queria eu toda sua raiva escarlate drenar
E escolher-te-ia sem o temor das consequências