Recordações
Saudade da fogueira, do quentão...
da faca sobre o pé da bananeira.
Saudade que parece brincadeira,
mas na verdade é fogo de ilusão.
Saudade de ouvir o arcordeão
a solfejar um xote de Gonzaga.
Saudade de ouvir a algazarra
da noite enfumaçada de São João.
Saudade do vestido remendado
que fazia o amor entrar no cio.
Saudade de soprar um assobio,
como fosse a paixão dando recado.
Saudade que hoje anda lado a lado
aos sonhos que não canso de sonhar.
Saudade das estrelas, do luar...
dos beijos que engoli no meu passado.
Saudade de ter sido o namorado
do vestido de chita mais bonito.
Saudade de voar no infinito
e descobrir que estava enamorado.
Saudade de poder ficar calado,
enquanto o coração guardava o grito.
Saudade da fogueira, do quentão...
da faca sobre o pé da bananeira.
Saudade que parece brincadeira,
mas na verdade é fogo de ilusão.
Saudade de ouvir o arcordeão
a solfejar um xote de Gonzaga.
Saudade de ouvir a algazarra
da noite enfumaçada de São João.
Saudade do vestido remendado
que fazia o amor entrar no cio.
Saudade de soprar um assobio,
como fosse a paixão dando recado.
Saudade que hoje anda lado a lado
aos sonhos que não canso de sonhar.
Saudade das estrelas, do luar...
dos beijos que engoli no meu passado.
Saudade de ter sido o namorado
do vestido de chita mais bonito.
Saudade de voar no infinito
e descobrir que estava enamorado.
Saudade de poder ficar calado,
enquanto o coração guardava o grito.