(Imagem Google)




Chama-me de Saudade!



 
Queimei a ponte do meu passado,
Agora tu és, apenas, uma saudade,
Sem julgamentos, certo ou errado,
Sobraram restos do que foi felicidade.

Foste a porta, onde só haviam paredes,
Foste a luz que tirou-me da escuridão,
A água límpida que saciou-me a sede,
O alimento para minh’alma e meu coração.

Não mais chamo pelo teu nome,
Nos meus devaneios insanos,
Só as lembranças me consomem,
Nesse vazio de perdas e danos.

Não há mais ponte a unir-te a mim,
Não há volta, nem como recomeçar,
Não há caminhos que levam-me a ti,
Só o pensamento pode te alcançar.

Chama-me, também, de saudade,
Seja qual for o curso da tua trajetória.
Se, algum dia, me amaste de verdade,
Leva-me contigo, ainda que na memória!


                            Baú de Recordações 



 
Ao meu querido amigo  POETA OLAVO 
agradeço o mimo da interação

Saudades...
Quem não as tem?
 Saudades...
De onde vens?
 Se até da saudade...
 Eu sinto saudades também...


 
 
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Lucia Moraës
Enviado por Lucia Moraës em 24/05/2021
Reeditado em 04/10/2021
Código do texto: T7263233
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