Confissões
Acordei numa manhã te amando como naquele tempo;
Acordei querendo ver o teu sorriso, ouvir seus papos sem sentido seus planos e perguntar como vai você?…
Acordei chorando numa tarde cinza sem ninguém por perto um vazio um silêncio um deserto, um amor incerto e a dúvida, onde você está?…
Acordei chorando e quis chamar teu nome, rabisquei teu sobrenome (Schreiber) procurei seu telefone…
Acordei com frio me cobri com as lembranças de um tempo de bonanças, com as flores do nosso jardim, quis fugir com medo, desse velho sentimento que insiste em me perturbar quer me fazer sofrer, quer me fazer cala…
Nesse pesadelo onde durmo, acordo e feneço o seu endereço eu procuro por aí ao vagar, tenho pensado demais em você, em mim e no que seria de vós se em algum momento nesse mundo atroz por um erro bobo nossos caminhos se cruzassem de novo e de novo…
E você e eu pudéssemos por alguns segundos ficarmos a sós…
(O tempo pararia)
Será que seus olhos me diriam o que restou de nós?