Atendo a um Pedido de Dora

Não gosto, Dora, de trabalhar o livre.

Não sou minucioso, mas gosto de cuidado;

Um muro mal construído, alem de inútil,

Não nos chama a atenção e passa a ser

Um amontoado de tijolos sem nenhuma estética.

Ao passo que, um muro bem erguido,

Metro por metro, tijolo por tijolo,

Reboco por reboco, com cores que se combinam,

Passa a ter beleza e utilidade.

Tu, que és divina por natureza,

Me pedindo estes versos sem agrado,

Fi-los, ei-los prontos! Cabe a ti

Dar a eles a pureza de tua graça.

Rogério Freitas
Enviado por Rogério Freitas em 16/04/2021
Código do texto: T7233339
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