AI QUE SAUDADE ME DÁ!
Ai que saudade me dá!
Do meu ontem, da infância,
de quando ainda criança
na terra onde me criei!
Lá, tudo era tão bonito,
tão mais simples, tão gostoso...
Sentava à sombras das árvores
para ouvir a natureza,
tudo era só singeleza...
Ai que saudade me dá!
Asa branca, inhambú, sabiá
galo campina, o canto da ciriema,
até pavão havia lá!
Juriti, canário belga,
uma graúna mansinha
saltidando pela casa...
Sem falar numa rolinha,
que a todo tempo cantava;
Ai que saudade me dá!
Minha mãe cantarolando,
enquanto ia trabalhando
nos afazeres domésticos,
pintando quadros tão lindos!
Incomparáveis lembranças...
Obeservando meu pai, a cuidar
dos passarinhos, construindo,
com carinho aqueles ninhos
de corda, para os agasalhar...
Ai que saudade me dá!
Do ontem de minha vida,
do meu eu, ainda menina
a correr pra lá e pra cá,
me banhando no riacho
comendo frutos nos cachos
sem medo de ser feliz.
A noite, com outras crianças
e uma garrafa branca,
lotada de vagalumes, brincava
até cansar...
Ai que saudade me dá!
De um tempo que já não volta,
mas que nas recordações
é como se uma porta
se fechace atrás nós,
para nunca mais se abrir!
E lá, guardasse para sempre
as lembranças atrás de si,
só me restando a saudade
do meu ontem e de mim.
Ai que saudade me dá!
Ai que saudade me dá!
Do meu ontem, da infância,
de quando ainda criança
na terra onde me criei!
Lá, tudo era tão bonito,
tão mais simples, tão gostoso...
Sentava à sombras das árvores
para ouvir a natureza,
tudo era só singeleza...
Ai que saudade me dá!
Asa branca, inhambú, sabiá
galo campina, o canto da ciriema,
até pavão havia lá!
Juriti, canário belga,
uma graúna mansinha
saltidando pela casa...
Sem falar numa rolinha,
que a todo tempo cantava;
Ai que saudade me dá!
Minha mãe cantarolando,
enquanto ia trabalhando
nos afazeres domésticos,
pintando quadros tão lindos!
Incomparáveis lembranças...
Obeservando meu pai, a cuidar
dos passarinhos, construindo,
com carinho aqueles ninhos
de corda, para os agasalhar...
Ai que saudade me dá!
Do ontem de minha vida,
do meu eu, ainda menina
a correr pra lá e pra cá,
me banhando no riacho
comendo frutos nos cachos
sem medo de ser feliz.
A noite, com outras crianças
e uma garrafa branca,
lotada de vagalumes, brincava
até cansar...
Ai que saudade me dá!
De um tempo que já não volta,
mas que nas recordações
é como se uma porta
se fechace atrás nós,
para nunca mais se abrir!
E lá, guardasse para sempre
as lembranças atrás de si,
só me restando a saudade
do meu ontem e de mim.
Ai que saudade me dá!