Saudades de outrora

Saudades de um tempo que se distanciou de mim
Em que o vento era suave e tinha cheiro de jasmim
Saudades de outrora, do tempo que havia liberdade
Saudades do Sol, da chuva, do vento e do luar.

Saudades do tempo de outrora em que sobrava simplicidade
Simplicidade no sentido do genuíno prazer de ser
Ser gente, ser amiga, ser sincera, ser amor
Saudades do tempo que a terra tinha cheiro de flor.

Saudades dos banhos de rio, saudades de andar livremente
Saudades de ir e vir, sem nenhum medo de sorrir
Bons tempos aqueles que talvez nem valorizava
Saudades do tempo que eu vivia e nem percebia que sonhava.

Saudades de outrora, do tempo que eu era criança
Saudades dos tempos da eterna esperança
Tempos bons, bons tempos, louca juventude
Saudades dos risos, dos improvisos, das atitudes.

Saudades do ontem, da semente boa que plantei
Saudades dos frutos doces que compartilhei
Sei que amanhã sentirei saudades
Do hoje que guardarei na memória.

Saudades, sempre sentirei
Isso prova que o bom da vida vivi
Saudades, quem não sentiu?
Certamente... nesse mundo não existiu.




 
Joyce Lima
Enviado por Joyce Lima em 09/03/2021
Reeditado em 09/03/2021
Código do texto: T7202677
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