Do Céu a Minas
Lá vem... distante n' alma um jardineiro
Levar a mão cheia ,livros, cheiros e flores...
E vaguear aos filhos a trilha do romeiro;
Carreada de poucos tantos amores.
Coberto, lá vai com sol na cabeça;
Contempla a paisagem e mira o seu destino;
Nada dita a sede que impeça;
Vento, chuva, frio e sonho de menino.
As curvas da estrada são o aqui, um pouco mais distante...
Entrego min' alma ao badalar de um sinal;
As igrejas, seus sinos em melodias empolgantes;
Tocam as Minas de montanhas em rodas de sarau.
Retorno as vestes de um carnal
Andarilho que sou um todo de poucos;
Sacro amor impuro rompo o bacanal;
Dos santos, silva e loucos.