Fulgores antigos

Quanto luar há num contentamento,

quando o sol da esperança renasce com força

e reflete distante o que não se apoquenta,

porque traz na essência o calor que emana?

É onde explana o que não compreende

e esse, mesmo sem saber, ainda se rende

e cede ao esplendor de tamanha beleza.

É no encanto de tamanha delicadeza

que o gesto se faz verso e nunca brilha sozinho.

É nas entrelinhas da paixão, preenchendo o pergaminho

que será depois encontrado o que jamais será esquecido.

É no fulgor das lembranças mais antigas,

que reside o prazer do que foi intensamente vivido...

VASSALO
Enviado por VASSALO em 07/12/2020
Código do texto: T7129497
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