Fulgores antigos
Quanto luar há num contentamento,
quando o sol da esperança renasce com força
e reflete distante o que não se apoquenta,
porque traz na essência o calor que emana?
É onde explana o que não compreende
e esse, mesmo sem saber, ainda se rende
e cede ao esplendor de tamanha beleza.
É no encanto de tamanha delicadeza
que o gesto se faz verso e nunca brilha sozinho.
É nas entrelinhas da paixão, preenchendo o pergaminho
que será depois encontrado o que jamais será esquecido.
É no fulgor das lembranças mais antigas,
que reside o prazer do que foi intensamente vivido...