Saudade...
O que hei de fazer dessa saudade,
que me embaça a luz já tão distante?
Se a luz do seu olhar, luar minguante,
roubou, do meu olhar, a claridade?
O seu olhar de adeus, sem piedade,
sorriu como quem conta uma piada.
Se foi e se perdeu na torta estrada
dos longos labirintos da saudade.
Os anos viajaram, desde então,
levando o seu sorriso na bagagem.
Hoje, esbaforidos da viagem,
descansam na penúltima estação.
O beijo, que secou na sua mão,
e que me dividiu pela metade,
multiplicou a dor que ora me invade
sem me deixar sequer dizer que não.
A dor que alguns chamam de saudade
mas que no fundo é só recordação.
O que hei de fazer dessa saudade,
que me embaça a luz já tão distante?
Se a luz do seu olhar, luar minguante,
roubou, do meu olhar, a claridade?
O seu olhar de adeus, sem piedade,
sorriu como quem conta uma piada.
Se foi e se perdeu na torta estrada
dos longos labirintos da saudade.
Os anos viajaram, desde então,
levando o seu sorriso na bagagem.
Hoje, esbaforidos da viagem,
descansam na penúltima estação.
O beijo, que secou na sua mão,
e que me dividiu pela metade,
multiplicou a dor que ora me invade
sem me deixar sequer dizer que não.
A dor que alguns chamam de saudade
mas que no fundo é só recordação.