Eram pedras lusitanas?...

Eram pedras lusitanas...

Arrancadas por mãos humanas...

Desrespeitando memórias...

Não gerando mais estórias...

Realizando uma história...

Distante de oratória...

Que contenha alguma lógica...

Para o sangrar...

Em não respeitar sua dureza...

Plena de beleza...

Na igreja em sua frente...

Reza -se sem pressa...

Por sua realeza, não desapareça...

Guardando uma praça...

Que durante tempos memoráveis...

Fez miseráveis...

Serem amáveis...

Chamando automóveis...

Com uma empatia...

Na trajetória de uma simpatia...

Ao seu redor de seus vidros...

Onde transeuntes...

Reproduziam alegrias...

Abandonadas por sinistras...

Rédias de vigaristas...

E charlatanistas...

Municipais, nada angelicais...

Pedras...

Mais duras que sua resistência...

Somente é...

Inconsistência, de não consciência...

De quem não tem ciência...

Da sua essência...

E decência...