Manha Sombria
Solidão de sol,
manha sombria.
Era mais uma
ventania, sobre
o velho farol.
Ruinas decadentes,
entre sepulturas.
Quanta saudade
tua, o céu rugia.
Caminhos de
trovões.
Tão distinta
quanto as marés.
Solitárias recordações,
como dizia mesmo
a canção?
Lembrei: “você
sempre estará
em meu coração.”
Pintaram o céu mais
uma vez de cinza.
Descanso em
sua solidão.