Nas Areias Desérticas
Sem chão...
Sem ar...
Sem mar...
Estamos sempre
A caminhar...
A respirar...
A nadar...
Tentando uma gotinha
De néctar captar
Da bela flor do amor
Que se escondeu em dor
E sofrimento,
A se escapar,
Levada ao vento
Que sibila fortemente
Nas areias desérticas
Do esquecimento...
Mas são estas mesmas areias
Que me fazem recordar
O amor que sinto
E que nelas jamais
Deixarei soterrar.
Ranilson Barros
15/11/2019