Ondas do mar calam desejos em ida e vinda...
O mar infinito inicia onde a terra finda.
Velho do Restelo…
Vou pel’areia do esto pescar
Hei de encontrar mais peixes que no mar. Oxalá!
Toda história gloriosa é feita (adrede) de tentativa
Para romper a dor da ignorância, mergulhar na vida
Encantar, cantar e buscar o que, de fato, é bendito.
Se não enfrentar a lida de cada dia, contudo,
Aí sim (por certo) por mim próprio serei vencido.
Sigo a carregar as bagagens da vida, vou-me indo…
De quando em vez, o nada se confunde ao tudo
Nos imprevistos e ensinamentos do mar profundo
A ondear, em lágrimas, o rio misterioso da existência
Rio a findar no mar, margeado por fé e resistência.
Começo e fim se encontram nitidamente entrelaçados.
Vida: auspiciosa arte dos desapegos possibilitados
Sublime dom de vencer o eu com olhos do sentimento
O coração e o espírito fazem o sábio e o mundo bento.
Portanto, nada espero do curso desse rio a cair no mar
Só os loucos têm propósito.
Sou como o vento lá e cá!
Que suaves zéfiros soprem e mudem a sorte da derrota
Segue-os com ares e sorriso navegante da aparente vitória
Saboreia e honra tu a inepta, insciente e néscia história!
O mar infinito inicia onde a terra finda.
Velho do Restelo…
Vou pel’areia do esto pescar
Hei de encontrar mais peixes que no mar. Oxalá!
Toda história gloriosa é feita (adrede) de tentativa
Para romper a dor da ignorância, mergulhar na vida
Encantar, cantar e buscar o que, de fato, é bendito.
Se não enfrentar a lida de cada dia, contudo,
Aí sim (por certo) por mim próprio serei vencido.
Sigo a carregar as bagagens da vida, vou-me indo…
De quando em vez, o nada se confunde ao tudo
Nos imprevistos e ensinamentos do mar profundo
A ondear, em lágrimas, o rio misterioso da existência
Rio a findar no mar, margeado por fé e resistência.
Começo e fim se encontram nitidamente entrelaçados.
Vida: auspiciosa arte dos desapegos possibilitados
Sublime dom de vencer o eu com olhos do sentimento
O coração e o espírito fazem o sábio e o mundo bento.
Portanto, nada espero do curso desse rio a cair no mar
Só os loucos têm propósito.
Sou como o vento lá e cá!
Que suaves zéfiros soprem e mudem a sorte da derrota
Segue-os com ares e sorriso navegante da aparente vitória
Saboreia e honra tu a inepta, insciente e néscia história!
@engenhodeletras
https://engenhodeletras.blogspot.com/
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