Despedidas
Vens sempre em desventuras;
Em teus dias escoam as premissas de saudades das coisas já vividas.
Nas tuas horas, toda tristeza e alegria
aturdidas num eco oco de vozes que já se calaram.
E cinza jaz, na sombra deste espaço de memórias que dispersam,
sem serem esquecidas.
Nesse labirinto de saudades onde o tempo corre devagar;
num voo breve de despedidas à vida que se aqueda e finda.