CAPRICHO

Teu amor rasgou minha pele
Como as garras de um tigre
Sangrei até a última gota
Fiquei como um morto
Embora meu coração
Ainda batesse, sem força
 minha alma dilacerada
passeei pelo limbo ardente
se estava morto ou vivo
nem sei por quanto tempo
vaguei nesse temível deserto
que nos perde sem saber
se realmente era bem querer
ou um capricho do destino
que transforma o homem
em menino sem coragem
e o deixa sem vaidade
a ponto de se entregar
ao vício de te amar.
 
Fátima Sá Sarmento
Enviado por Fátima Sá Sarmento em 28/10/2020
Código do texto: T7098552
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