COVIS DOS LOBOS
Dos covis dos lobos, as grutas das nossas serras
São escuras de desalento, ecos que invadem a alma
Corrompem a nossa razão, onde as víboras fazem e devoram
Os nossos sentidos, confundem as nossas emoções
As grutas escuras com vida, da terra quente e fértil
Ecos do nosso desalento, onde a solidão nos corrói
Nascem flores e árvores, dando cor, perfume e alegria
A escuridão da nossa vida, muitas vezes triste e solitária
As grutas escuras escondidas, nos montes e serras
Deste nosso Portugal, onde a raposa, faz o seu ninho
Longe das gentes, dos ecos do nosso desalento
Que devoram os nossos sentidos e confundem
As nossas emoções, onde a solidão nos corrói.!