COVIS DOS LOBOS

Dos covis dos lobos, as grutas das nossas serras

São escuras de desalento, ecos que invadem a alma

Corrompem a nossa razão, onde as víboras fazem e devoram

Os nossos sentidos, confundem as nossas emoções

As grutas escuras com vida, da terra quente e fértil

Ecos do nosso desalento, onde a solidão nos corrói

Nascem flores e árvores, dando cor, perfume e alegria

A escuridão da nossa vida, muitas vezes triste e solitária

As grutas escuras escondidas, nos montes e serras

Deste nosso Portugal, onde a raposa, faz o seu ninho

Longe das gentes, dos ecos do nosso desalento

Que devoram os nossos sentidos e confundem

As nossas emoções, onde a solidão nos corrói.!

Isabel Morais Ribeiro Fonseca
Enviado por Isabel Morais Ribeiro Fonseca em 21/10/2020
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