Nas manhãs de sol
Nas manhãs de sol, a campina verdejante,
a felicidade em minha vida era constante,
olhando sem ver, eu só tinha em mente
doces sonhos de uma jovem adolescente.
O vento enroscando em meus cabelos
deixando-o completamente desalinhado,
meus olhos já acostumados com a cena
nem notava o que acontecia ao meu lado.
As folhas dos coqueiros se agitavam
parecendo brigar com o vento enfurecido,
enquanto exibiam orgulhosos seu bailado.
Foram tempos de sonho e de felicidade
que aos poucos um a um foram sumindo
deixando em minha alma só saudade.