CINZAS DA ALMA
Sinto a minha alma
A arder como um tronco
De madeira numa fogueira
E o meu corpo feito em cinzas
Que são levadas pelo vento
Ai coração que estás dilacerado em pedaços
Como é bom sentir-te mesmo com a tempestade
Neste mar agitado onde as ondas gigantes
Nos isolam de tudo e de todos
Juntamos os cacos, as pétalas
E os espinhos das rosas
Que caíram no chão do nosso coração
E ficaram no caminho da saudade
Das almas entrelaçadas que ardem de amor e paixão
Com os corpos suados que sentem a brisa
E o orvalho da noite e da manhã.