Campo silencioso

Neste campo silencioso
Olhando estes restos mortais
Face que não verei jamais,
Trago meu sentimento em palavras
Lembranças vivas de outrora
Agora apenas depositado neste campo
Onde os olhos incham em prantos
De saudades que invade a alma 
Fazendo reviver momentos.

Hoje me uno a tantos corações
Que choram, fazendo suas orações.
Acendo velas, trago flores
Enfeito a tumba, para amenizar da dor
De uma ausência que se faz presente,
Mantendo o vazio aberto
Que se mantém descoberto
Pela solidão que insiste.
 

Ataíde Lemos
Enviado por Ataíde Lemos em 24/10/2007
Reeditado em 24/10/2007
Código do texto: T708438