Tempos Remotos

Triste recordação sobre

o Sol amarelado de

primavera.

Céu de azul limão e

um verão a caminho.

Uma carta, olhos que

se fecham em plena

tarde de Sol.

Não sabia o que dizer.

Agora são tempos

remotos.

Vidas são tão fragueis

como plumas.

Se esvai como folhas,

numa manhã de outono.

Mas ainda estará lá,

sobre a areia do amar.

Em fotos antigas,

em antigos portas

retratos.

Em um velho baú

de madeira.

Numa velha caixa de

papelão na prateleira.