Sou do ferro e dele moldado
Avesso ao ferro também
Sou feliz quando em dentesafiados
Sem eles, não sou ninguém
Se querem me ver contente
Ajudando outro alguém
Não me emprestem aos indolentes
Se não talho mais, muito bem!

Sou um objeto simples sem ser banal
E sem me achar o mais importante
Muito usado de forma artesanal
Debruçado ficando quietinho em tua estante
Nas mãos de um bom profissional
Pelos lugares mais distantes
Ajudo emoldurar catedral
Se bem cuidado sou diamante!

Meu apelido é "vai-e-vem"
Tenho várias formas e tamanhos
Desde as mais tradicionais
Até os feitios mais estranhos
De retas longitudinais
Ou em curvaturas e quase em ângulos
Me sentindo nos tempos atuais
Meio esquecido e acho até, me acabando!



 
Um texto que aprendi em minha infância , nos primeiros anos de escola, do meu livrinho de português e que nunca mais esqueci.
N
o qual sempre  faz-me lembrar de meu Pai, que por sinal tinha a mesma profissão do Pai de Jesus e que dizia mais ou menos, assim:

 
Se vai-e-vem, fosse e viesse
Vai-e-vem iria,
Mas como vai-e-vem
Vai e não vem
Vai-e-vem, não vai!


PRAZER, SOU O SERROTE...
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SERRA GERAL
Enviado por SERRA GERAL em 25/08/2020
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