POIS ERA ASSIM...
Izaias Veríssimo de Castro - 18/08/2020
Irei desenhar você em dimensão real
Numa parede do meu quarto
Você vestida o lingerie que mais gostava
Com o decote ousado que tanto me excitava
Também será na pose do seu psiu colossal
Dedo nos lábios fitando em mim um olhar crucial
POIS ERA ASSIM que tu sempre fazias
Era a parte inicial do nosso íntimo ritual
E EU? Eu ali encantado por tudo que contigo eu vivia
Irei estampar você nos lençóis da minha cama
Do lado em que tu dormias, oh eterna dama
Cabelo jogado, nua ao meu lado, semi debruçada
POIS ERA ASSIM que tu ficavas
Quando de “amor” se extasiava
E EU? Eu ali coração ainda acelerado
E perna jogada sob o teu quadril desnudo avantajado
Irei expor você num gigante outdoor
Toda bronzeada lá pertinho da piscina
Minha nobre musa mulher menina
POIS ERA ASSIM, disso você tanto gostava
Curtir um dia de sol ao calor de 40 graus
E EU? Eu ali mergulhando na paixão
Respirando no emergir das lembranças
Que tanto bem faz a este possuído coração.