MANIFESTO MATERNAL (AVOENGO)
MANIFESTO MATERNAL (AVOENGO)
Quando eu morrer, ninguém chore a minha morte,
descanso eterno da infeliz mortal.
Deixo o filho que adorei na vida,
chorar meus restos na mansão final.
Querido filho, não me enfeite a campa.
Não quero as pompas que a riqueza tem,
simples cruzário* colocado em frente,
cipreste guia que se aviste além.
(*) Antiga expressão utilizada que significa cruz de cipreste.
AUTORA: FRANCISCA CÂNDIDA DA ANUNCIAÇÃO (1867-1962)
(Bisavó materna do Poeta - escritor. Residiu em Passa Tempo MG).
Colaboração de Nívea Marques de Sequeira Costa em https://www.blogger.com/blog/post/edit/preview/1659587490605719755/6680977939339139652