MANIFESTO MATERNAL (AVOENGO)

MANIFESTO MATERNAL (AVOENGO)

Quando eu morrer, ninguém chore a minha morte,

descanso eterno da infeliz mortal.

Deixo o filho que adorei na vida,

chorar meus restos na mansão final.

Querido filho, não me enfeite a campa.

Não quero as pompas que a riqueza tem,

simples cruzário* colocado em frente,

cipreste guia que se aviste além.

(*) Antiga expressão utilizada que significa cruz de cipreste.

AUTORA: FRANCISCA CÂNDIDA DA ANUNCIAÇÃO (1867-1962)

(Bisavó materna do Poeta - escritor. Residiu em Passa Tempo MG).

Colaboração de Nívea Marques de Sequeira Costa em https://www.blogger.com/blog/post/edit/preview/1659587490605719755/6680977939339139652

FRANCISCA CANDIDA DA ANUNCIAÇÃO
Enviado por ROGER BUENO em 26/07/2020
Reeditado em 26/07/2020
Código do texto: T7017730
Classificação de conteúdo: seguro
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